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Obesidade na adolescência

 

Fonte: https://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=428


A obesidade é uma epidemia globalizada. Atualmente, entre os adolescentes escolares, 30% apresentam excesso de peso. Muitos fatores estão relacionados na gênese da obesidade, como os genéticos, fisiológicos e metabólicos, mas os que melhor explicam este rápido aumento estão relacionados à alimentação e ao estilo de vida.

Crianças e jovens obesos podem sofrer os mesmos males que adultos nesta situação, como hipertensão e diabetes do tipo 2. Ainda apresentam mais chances para problemas graves no futuro, como doenças cardíacas e até alguns tipos de câncer.

Diversos estudos comprovam que a obesidade é multicausal e, ainda, pode incluir problemas familiares levando a um desequilíbrio emocional. “Nem sempre o problema está na falta de conhecimento de uma alimentação balanceada. Os excessos cometidos pelos jovens têm causas, às vezes, no âmbito familiar”, afirma a nutricionista Simone Freire, coordenadora do PAPO - Programa de Atividade para o Paciente Obeso, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Um dos pontos fundamentais no tratamento de jovens, bastante priorizado são os laços familiares. “Podemos afirmar que uma das causas da obesidade é o fraco vínculo do adolescente com a família. O suporte de pessoas próximas é muito importante para o tratamento“, alerta a nutricionista.

No programa, outros aspectos que não estão diretamente relacionados à alimentação e à prática de atividade física são trabalhados por uma equipe multiprofissional.

“Temos médicos, psicólogos, professores de teatro, de dança e até mesmo uma profissional de moda, que vai trabalhar a percepção corporal utilizando as roupas escolhidas por cada uma delas. Buscamos resgatar a auto-estima, que geralmente vem escondida sob muita roupa pesada de cor escura, inclusive no verão, nos dias mais quentes”, explica.

Segundo Simone, mesmo estando acima do peso, estas meninas podem usar roupas coloridas e, para isso, esta profissional oferece dicas para combinar as peças adequadamente.

Outra novidade utilizada no grupo é o Qi-Mental, uma prática chinesa da medicina, que ajuda os adolescentes a traduzir a linguagem do corpo e da psique com relação ao seu excesso de peso, de forma que possam conectar com seus sentimentos e mobilizá-los a favor das mudanças desejadas.

A nutricionista também destaca a importância do contato com outras jovens que convivem com os mesmos problemas, dúvidas e angústias. “Este contato com as colegas acaba sendo um estimulo muito forte, por que elas vivenciam as mesmas dificuldades e com isto adquirem consciência de quem são, do que querem e do que precisam para mudar. Juntas, acabam se fortalecendo e lidando melhor com as dificuldades”.



Consumo de dois ou mais refrigerantes adocicados por semana pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer no pâncreas, segundo dados do Singapore Chinese Health Study


Consumo de dois ou mais refrigerantes adocicados por semana pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer no pâncreas, segundo dados do Singapore Chinese Health Study

O estudo Singapore Chinese Health Study avalia há 14 anos os hábitos dietéticos, as atividades físicas e a exposição ambiental de mais de 60.000 habitantes de Cingapura. As conclusões publicadas no periódico Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, mostram que o consumo regular de refrigerantes adocicados pode aumentar o risco de desenvolver câncer1 de pâncreas2.


Uma análise prospectiva foi realizada para examinar a associação entre o consumo de refrigerantes adocicados e sucos de frutas e sua relação com o aumento do risco de câncer1 pancreático em 60.524 participantes do estudo Singapore Chinese Health Study.


Os resultados mostraram que as pessoas que consomem mais de 2 refrigerantes por semana apresentam estatisticamente um risco significativamente mais elevado de desenvolver câncer1 de pâncreas2, comparadas àquelas que não consomem refrigerantes. Não houve associação observada entre o consumo de sucos de frutas e riscos para este tumor3.


Fonte: https://www.news.med.br

Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, volume 19, de fevereiro de 2010

Benefícios da substituição do sal para a saúde cardiovascular

 

   Fonte: https://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/?acao=bu&id=425

A atual recomendação da Organização Mundial da Saúde é que o consumo diário de sal não exceda 6 g por dia, o que equivale a uma colher de chá. No entanto, o consumo está muito além disso. Nos países ocidentais chega a 10 g em média, enquanto que no Brasil, assim como nos países asiáticos e na Europa oriental atinge 12 g.


Para se ter uma ideia, um estudo recém-publicado pelo periódico British Medical Journal revela que uma redução de pelo menos 5 g no consumo diário de sal seria capaz de diminuir o risco de acidente vascular cerebral em 23%, e o de doenças cardiovasculares em 17%.


Isso significa que a redução do consumo de sal evitaria mais de um milhão de mortes ao ano por acidente vascular cerebral e outras três milhões por doenças cardiovasculares em todo o mundo, no mesmo período.

A explicação para isso está no fato do consumo de sal estar diretamente ligado a hipertensão arterial, que por sua vez está presente em cerca de 50% dos casos de doença das coronárias e em 60% dos acidentes vasculares cerebrais.


Estudos também têm alertado para um novo aliado da pressão arterial: o potássio. Já é consenso entre especialistas que o consumo regular de potássio é capaz de reduzir a pressão arterial. O ideal, portanto, é que pouco a pouco o sódio seja substituído pelo potássio em benefício da redução do risco de doenças cardiovasculares.


Sódio e potássio


Para aumentar o consumo de potássio, abuse de alimentos como feijão, ervilha, vegetais verde-escuros, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja. Na outra ponta, podemos começar a reduzir o consumo de sódio com a simples medida de retirar o saleiro da mesa. Para temperar a comida, o sal e outros condimentos industrializados devem dar lugar a ervas como a sálvia, tomilho, louro, cebolinha, alecrim, e outros, que podem temperar a comida adequadamente. Devem ser evitadas as conservas, enlatados e salgadinhos, bem como carnes processadas, embutidos e fast food.